domingo, 3 de junho de 2012

Clarividência e superpoderes

Esta postagem não pretende encerrar o tema aqui. Nem muito menos bater o martelo da verdade verdadeira inquestionável, rsss.

Eu na verdade nestes anos de vida bruxesca (e foram muitos, somando os anos acadêmicos e os empíricos, rsss) sempre me perguntei lá no fundo se eu possuia algum tipo de clarividência, algum dom.

Li muitos livros e artigos a respeito, não só da esfera bruxesca, como também do kardecismo, e de outras vertentes.

A princípio a maioria das pessoas gostaria muito de ter ou poder desenvolver algum dom. Seja ele qual for.

Na minha época ativa na internet, muitas pessoas vinham me perguntar como fazer pra conseguir ter/desenvolver um dom. Então, né... rsss.

Alguns livros (teorias) defendem que algumas pessoas simplesmente nascem com dons, ou dom, no singular mesmo. Sendo, portando, apenas um dom (óbvio). E ainda, bifurcando estes livros, temos as variáveis de quem nasce com o dom:

* As pessoas que aprendem a controlar (desenvolver) este dom

* As pessoas que não conhecem e/ou se recusam a desenvolver este dom.

As que se recusam podem vir a ter problemas de saúde e até psíquicos, segundo esta teoria.

E ainda tem uma subvertente que defende que quem usa esse dom e cobra, está cometendo algum tipo de "pecado" ou injúria.

Enfim.

Outros livros e teorias defendem que a maioria das pessoas (senão todas) podem, têm o poder de desenvolver quaisquer dos dons divinatórios ou extrassensoriais. Qualquer pessoa. Bastando para isso exercícios específicos, muito treinamento e a escolha do exercício certo para cada pessoa.

Eu desde pequena fui fascinada por esse mundo. E conforme ia lendo, ia praticando também.

Fiz muitos exercícios para desenvolver meus dons.

O engraçado é que hoje, algumas vezes, eu mesma sou incrédula quanto a eles.

E mais engraçado ainda são minhas teorias subconscientes a respeito desses dons. Eu costumo achar que todas as pessoas podem tê-los. É só se abrir ao Universo e sentir. Sentir. Pois eu ACHO que o Universo costuma dar a entender o que virá.

Em 2008 minha casa foi arrombada. Os ladrões levaram tudo que puderam e era pequeno, carregável e de valor. Algumas semanas antes disso acontecer eu sonhei que um homem desconhecido pulava a janela da minha casa. Fiquei semanas tentando desvendar o significado "oculto" disso. O homem no meu sonho era moreno escuro, trajava calça jeans escura, era um pouco calvo, cabelos bem curtos e pulava a janela da sala de jantar. Mas eu não me preocupei em nenhum momento com o fato nu e cru de um homem desconhecido entrando em casa pela janela. Não coloquei cadeados na janela, não fiz nenhum ritual de banimento nem de proteção. Resultado: casa arrombada, prejuízos diversos.

Depois disso aprendi a ponderar um pouco meus sonhos.

Em meados de 2010 fui contratada por uma empresa. Dois meses depois de contratada, sonhei que eu era uma coruja (adoro a coruja e sou devota de Atena) e que 3 cobras negras me picavam e me devoravam. Eu sentia as dores, as picadas e as mordidas. Depois de refletir e meditar, eu cheguei a conclusão de que as tais cobras eram: minha gerente, e mais outras duas mulheres. Interessante que na outra semana, elas, individualmente, vieram até mim, e me pediram favores, coisas, que prejudicariam as outras duas. E claro, meu relacionamento com todas. Claro que neguei fazer qualquer coisa, de entrar nesse joguinho sujo. E fui ameaçada, não pela gerente, mas pelas outras duas. Mas nada sério. O sonho me alertou e eu consegui sair de lá "de bem" com todo mundo. Se eu não tivesse tido o sonho, talvez teria feio inocentemente o que a primeira pessoa tivesse me solicitado, causando assim problemas de ordem comercial e interpessoal na empresa.

Aprendi também a selecionar sonhos que são descargas mentais e sonhos que são premonitórios. Ou melhor, eu tento.

Eu sofro com um problema que de certa forma me lembra O MITO DE CASSANDRA (veja aqui).

Nem vou passar pela "ideologia" oculta dele que diz respeito a não confiar nas mulheres.

Quando meus sonhos são premonitórios e dizem respeito a assuntos bons, a acontecimentos bons ocorre o seguinte:

* Se eu conto para alguém, o meu sonho não acontece, não se realiza.

* Se eu não conto, ele acontece. Só que depois de acontecido se eu conto que sonhei fica aquela sensaçãozinha no ar de "hum... sei...."

E a mesmíssima coisa ocorre quando meus sonhos premonitórios dizem respeito a assuntos ruins ou acontecimento ruins. Mas daí eu preciso contar. Eu preciso contar para aquilo NÃO ACONTECER.

O chato disso é que muitas vezes eu preciso narrar para a pessoa do sonho, ou seja, a que eu sonhei. E ninguém gosta de ver seus sonhos e desejos despedaçados, contrariados. Ninguém gosta de ouvir sobre tragédias próprias. E eu acabo soando como desagradável, na maioria das vezes.

Só que para todos meus pressencimentos acontecerem, existirem, para ter sonhos "proféticos" eu preciso estar conectada com o meu redor, com a natureza, com minha espiritualidade.

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